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LGBT: quais sãos os transtornos emocionais mais comuns?

Você já deve ter lido notícias relacionadas à comunidade LGBT, não é mesmo? Mas, afinal de contas, o que significa LGBT? Muitas pessoas acreditam que esse termo é sinônimo para “gay”, mas isso não está correto.

Essa definição carrega consigo uma grande história, uma vez que revela como a sociedade foi mudando seu olhar para a sexualidade, conforme esse assunto foi sendo estudado.
Ficou curioso? Leia este artigo até o final para compreender.

A história da sigla: o que significa LGBT?

LGBT se refere às pessoas lésbicas, gays, bissexuais transgêneros e travestis. Neste artigo, falaremos mais sobre essas variações da sexualidade humana.

É importante frisar que nem sempre esse termo foi usado. Nos anos 2000, por exemplo, era comum usar a sigla “GLS” para se referir às pessoas gays, lésbicas e as “simpatizantes” da comunidade. Com o passar dos anos, esse termo foi considerado obsoleto, já que excluía outras orientações sexuais e não fazia referência às identidades de gênero.

Desde 2008, no Brasil, a Secretaria Especial de Direitos Humanos passou a usar a sigla LGBT.

Por que essa definição é importante?
Nossa sociedade não é feita de apenas uma amostra de pessoas. É possível identificar diferentes grupos e cada um deles com necessidades específicas de políticas públicas.

Por exemplo: a palavra “periferia” indica um bairro longe do centro da cidade. Normalmente, esses locais são habitados por pessoas de renda mais baixa e são pontos do município que precisam de mais atenção do poder público.

Quando você leu essa palavra, provavelmente veio à sua mente as diferenças da “periferia” para outro tipo de bairro, não é mesmo? Assim é com a sigla LGBT. Usando esse termo, tornamos essas pessoas visíveis, entendendo que esse recorte social tem características próprias.

LGBT: quais sãos os transtornos emocionais mais comuns?
LGBT: quais sãos os transtornos emocionais mais comuns?

O que é orientação sexual?

Quando falamos de orientação sexual estamos nos referindo a uma das formas como a pessoa sente e expressa a sua sexualidade. Lembremos que não se trata apenas de sexo, mas de afeto.

A sigla LGBT faz referência a três dessas formas: a homossexualidade feminina (lésbica), a masculina (gays), a bissexualidade e a assexualidade.

Uma mulher lésbica é aquela que se sente atraída sexualmente por outra mulher. O mesmo vale para um homem gay, que sente-se atraído por outros homens. Já as pessoas bissexuais podem se sentir atraídas por ambos os sexos. Assexuais são àqueles que não possuem qualquer interesse sexual.

O que é identidade de gênero?

Se você tivesse que desenhar uma mulher, que características ela teria? É possível que o seu desenho mostrasse uma pessoa de vestido, cabelos longos e aparência frágil.

As qualidades atribuídas ao feminino e ao masculino fazem parte de convenções sociais que se perpetuam ao longo da história. Quando uma pessoa nasce, o seu círculo social espera dela um tipo de comportamento adequado ao seu gênero.

Se a pessoa quebra essa expectativa, é provável que isso gere um desconforto entre seus familiares e amigos, uma vez que essa norma social foi alterada. Um exemplo: um menino que não gosta de futebol, mas gosta de dançar.

LGBT: quais sãos os transtornos emocionais mais comuns?

Perceba que isso não tem nada a ver com a sexualidade, pois esse garoto não é necessariamente gay ou bissexual, apenas alguém que rejeita futebol.

Contudo, existem pessoas que além de não se identificarem com nada relacionado ao gênero correspondente ao seu sexo biológico, elas não se enxergam como pertencentes a esse sexo. São as chamadas “pessoas transgênero”.

Essa pessoa se sente “homem” ou “mulher” independentemente da sua anatomia, podendo, inclusive, recorrer a procedimentos cirúrgicos para adequar o seu corpo a esse sentimento.
Essa necessidade de adequação física pode ou não existir nas travestis — termo que passou a ser utilizado de forma política, a fim de “desmarginalizar” essa população.

Agora que você entendeu o que significa LGBT, deve ter percebido que essa sigla traz visibilidade a uma parcela da nossa sociedade. Entender e respeitar as diferenças é fundamental para que um indivíduo consiga conviver de forma harmoniosa com as outras pessoas e consigo mesmo.

LGBT: quais sãos os transtornos emocionais mais comuns?

População LGBT e transtornos emocionais

Como uma parcela da população permanece sem instruções quanto às diferenças de orientação sexual e de identidade de gênero, muitos não entendem o que significa – e praticam preconceito, homofobia ou transfobia. Portanto, é comum, infelizmente, escutar da população LGBT histórias sobre “sair do armário” ou como não se sentem “eles mesmos” quando estão entre família e amigos.

Uma pesquisa da Universidade de Connecticut apontou que vários membros da comunidade LGBT, principalmente na fase da adolescência, sofrem com ameaças verbais, agressões físicas, bullying, abuso sexual – e até estupro. Isso pode levá-los a desenvolverem transtornos emocionais, tais como estresse, ansiedade, problemas para dormir, isolamento e depressão.

Por isso, é muito importante procurar o auxílio de um psiquiatra e um psicólogo para saber como lidar com esses transtornos emocionais que podem dificultar a vida e a rotina. Entre em contato com a Clínica Ser e saiba como podemos ajudá-lo a tratar os transtornos emocionais e fortalecer a mente, a fim de viver uma vida mais plena e feliz. 

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